Notice: Undefined index: options in /home/lincolnn/public_html/wp-content/plugins/elementor-pro/modules/theme-builder/widgets/site-logo.php on line 194
Djokovic: Eliminação e falta de inteligência emocional - Lincoln Nunes

Djokovic: Eliminação e falta de inteligência emocional

Nem nas duplas Djokovic rendeu como esperado

Djokovic e Nina Stojanovic
Djokovic e Nina Stojanovic

O tenista número um do mundo viveu uma situação desagradável e inusitada na sua carreira. Djokovic com grandes chances de pódio, saiu eliminado nas disputas individuais. A derrota levou o número um do ranking mundial a um acesso de fúria, destruindo a raquete no saibro.

Além disso, o atleta desistiu das duplas mistas, onde mantinha dupla com Nina Stojanovic. Segundo a Federação de Tênis por conta de uma lesão no ombro. No entanto, o descontrole emocional do sérvio não é assunto novo. Quebrar raquetes não é novidade na carreira, o episódio mais recente foi antes das disputas olímpicas, em Belgrado ainda neste ano.

Na realidade, o que acontece com Djokovic é uma soma de cargas. Pode colocar nessa “matemática” a frustração e a falta de inteligência emocional. Porém, é complicado julgar sem saber o que realmente sabota aquele atleta.

Sei disso com a experiência dessa última Olimpíada. Trabalho com o Guilherme Costa que disputou 3 provas nas raias de Tóquio e Natasha Rosa, nono lugar no levantamento de peso feminino.

Djokovic é um atleta de alto nível, esses destemperos são ruins para imagem, porque ele inspira colegas do esporte e crianças a todo momento dentro de quadra. Imagine se todos os atletas agissem assim com as frustrações? O esporte é recheado vitórias, mas principalmente de aprendizados.

Sobre as repetidas faltas de controle do sérvio dá para se pensar o seguinte:

Djokovic tem histórico de destemperos
Djokovic tem histórico de destemperos

Mau exemplo para os atletas mais novos

Por isso, é crucial que o atleta trabalhe a inteligência emocional, o equilíbrio mente e corpo, entender o que se pode fazer pra evitar esse tipo de frustração quando o jogo não sai do jeito que gostaria é fundamental. Por isso, o treinador mental é um fator essencial em uma equipe. Nossa função é antecipar essas possíveis perdas de foco e comportamentos inadequados para que o esportista se preocupe no que realmente importa: a sua performance. 

Portanto, isso não quer dizer que quem trabalha o mental não se frustra. Na verdade, o atleta aprende a usar a frustração ao seu favor, como combustível para o realce do seu desempenho e não em descontrole o que, na maioria das vezes, gera reações desproporcionais como a dele.

Compartilhe:

Artigos relacionados