Café é vilão ou mocinho para a rotina esportiva?

Café, não existe nada mais tradicional do que uma xícara dele pela manhã, não é verdade? O grão mais famoso do Brasil, teve uma média de consumo de 21,5 milhões de sacas de 60 Kg em 2021. Ao mesmo, tempo o cafezinho é uma verdadeira instituição, um patrimônio nacional. No entanto, até onde é verdadeiramente saudável o consumo dessa bebida tão requisitada por nós?

Breve resumo da história do café

O grão, como muitas das origens do mundo, tem seu início datado no continente africano. Especificamente, na Etiópia. Já no território brasileiro, o café chega nos meados do século XVIII e, a partir daí se tornou um dos carros-chefe da importação nacional.

Logo, a bebida saiu do âmbito de alimento e se tornou um hábito ocidental, ao ponto de as pessoas só darem o pontapé no dia após uma caneca de café. Além disso, virou o queridinho matinal por conta dos benefícios conhecidos de energia e vitalidade vindos da cafeína. Bom, aí que mora o perigo.

Uso da cafeína na rotina esportiva

De fato, não é nenhuma novidade dos benefícios da cafeína para o desempenho, seja ele no esporte ou não. No entanto, existem uma série de malefícios que envolvem a “super dosagem da bebida”. Na visão da performance o consumo de cafeína entra no área dos nootropicos.

Nos anos 70, o pesquisador romeno Corneliu E. Giurgea definiu como nootrópicos as substâncias que, apesar de potencializar as capacidades cognitivas, não são tóxicas, viciantes ou provocam efeitos colaterais significativos.

Nootrópicos, as ‘drogas inteligentes’ que são moda no Vale do Silício – G1.

Cafeína como vilã

Apesar das qualidades deste nootropico mais do que famoso, o uso a longo prazo e sem critérios, como: quantidade e horários de consumo podem prejudicar não só a performance, mas como a própria saúde global. Ou seja, supondo que o atleta em questão tome uma quantidade acima da indicada. Quando se toma cafeína todos os dias não um pico de dopamina, ela se mantém apenas no estado base.

Outra questão óbvia é o abalo do sono. Agora você deve estar se perguntando: “eu tomo café à noite e não sinto nenhum estado de exaltação ou dificuldade do sono”. Por isso, que está é uma questão de longo prazo e variabilidade genética. Algumas pessoas são mais suscetíveis e outras não. Realmente, talvez você não tenha dificuldades para dormir, mas atingir o sono R.E.M fica difícil nessas condições. Portanto, você permanece no estado de alerta o tempo todo e, consequentemente, não descansa como necessário. Aí está a queda da performance.

Enfim, a questão em si não está no consumo e a bebida está longe de ser má para nossa saúde. Porém, como quase tudo na vida, a quantidade exagerada e fora de timing prejudica sim o desempenho esportivo e, a longo prazo, a saúde do atleta. Para saber a quantidade exata de café que você deve consumir por dia, consulte um especialista. Dessa forma, você conseguirá manter a cafeína na sua rotina de forma saudável, ok?

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